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Fotografias da notável vila de Castelo de Vide

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Fotografias da notável vila de Castelo de Vide

Roteiro Judaico, Casa do Arçário, Castelo de Vide

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Roteiro Judaico, Casa do Arçário, Castelo de Vide

 

É de tradição dizer-se que esta casa era do indivíduo que tinha a seu cargo e responsabilidade a arca (caixa forte) e é talvez daí que deriva o termo Arçário.
 
Na arca guardava as receitas provenientes das cobranças dos impostos que eram feitas aos judeus.
 
Fica situada no Arçário, dentro da zona da Judiaria.
 
in "http://www.cm-castelo-vide.pt"
 

Roteiro Judaico, Judiaria, Castelo de Vide

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Roteiro Judaico, Judiaria, Castelo de Vide

 

Leis decretadas por alguns monarcas lusitanos no sentido de se criarem "Ghettos" próprios, onde só vivessem judeus, levou ao aparecimento de bairros, igualmente conhecidos pelo nome de "Judiarias".
 
Foi no séc XIV, que D. Pedro I aforava a Mestre Lourenço seu físico, provalmente judeu, uma terra em Castelo de Vide, sendo vários os documentos datados do século XV que testemunham a existência da comunidade judaica da vila.
 
Em Castelo de Vide a Judiaria desenvolveu-se na encosta da vila virada a nascente. Ainda que estabelecido numa das zonas mais acidentadas, o bairro era atravessado por um eixo fundamental de comunicação do castelo com o exterior e vice-versa. Da presença judaica em Castelo de Vide restam alguns testemunhos materiais em que assume especial relevância o edifício onde se julga ter funcionado a Sinagoga Medieval. Outros edifícios da Rua da Judiaria, da Rua da Fonte ou da Ruinha da Judiaria mostram ainda o que resta da tradição milenar judaica de marcar a sua fé nas ombreiras das portas.
 
O estabelecimento da Inquisição e a publicação do Édito de Expulsão dos judeus dos reinos de Espanha por Fernando e Isabel, os reis católicos, contribuíram para o crescimento da judiaria de Castelo de Vide que mantém na toponímia das suas ruas o testemunho da presença judaica, mas também o da perseguição do Santo Ofício aos cristão-novos.
 
in "http://www.cm-castelo-vide.pt"
 

Roteiro Judaico, Fonte da Vila, Castelo de Vide

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Roteiro Judaico, Fonte da Vila, Castelo de Vide

 

Classificado como IIP (Imóvel de Interesse Público) desde 1953, é o Ex-Líbris da Vila, constitui um monumento que se destaca entre outros, não só pelo seu valor artístico, como pelo conjunto arquitectónico e urbanístico em que está inserida. Situa-se em pleno Largo Dr. Frederico Laranjo.
 
Analisando-se a planta de delimitação do bairro judeu de Castelo de Vide, pode concluir-se que a fonte estava integrada no mesmo. Este existiu desde o séc. XIV ao séc. XV. A fonte foi um foco de desenvolvimento radial de ruas que se desenvolveram à sua volta, deduzindo-se que terá sido construída no séc. XVI, no reinado de D. João III, embora também seja provável que a sua construção seja de várias épocas, em que no início terá existido apenas uma nascente, inicialmente transformada numa pequena fonte de água potável, que no séc. XVI foi mandada construir.
 
A forma do tanque principal é rectangular e delimitado por lajes graníticas dispostas na vertical do qual saem seis colunas de mármore que sustentam uma cobertura piramidal que remata em pinha. Ao centro do tanque ergue-se um corpo discóide com quatro bicas simétricas e sobre este, um outro paralelepípedo, decorado com as Armas de Portugal, as do Concelho e com duas figuras de meninos. Este conjunto é rematado por uma pinha em forma de flor de acanto ou tulipa.

Ao lado possui um outro tanque, rectangular, destinado a animais bestas e cavalares.
 
in "http://www.cm-castelo-vide.pt"
 

Roteiro Judaico, Sinagoga, Castelo de Vide

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Percurso judaico, Sinagoga, Castelo de Vide

 

De quando a data da sua fundação, não se sabe ao certo, no entanto, já no séc. XIV existia uma judiaria em Castelo de Vide, que era constituída por um conjunto de casas construídas junto à porta principal do castelo.
 
A Sinagoga está situada na Rua da Judiaria / Rua da Fonte, o edifício orienta-se no sentido Este / Oeste.
 
Todo o conjunto é constituído por um só volume, com dois pisos.
 
Vulgarmente chamada "Sinagoga", mas com o nome apropriado de "BEIT-HA - MIDRASCH-SEFARDIN". No compartimento destinado ao culto, no seu interior, tem instalado o tabernáculo, com as respectivas cavidades destinadas às lamparinas dos "Santos Óleos" e ao lado direito desta peça, uma apoiaria as sagradas escrituras, em que na base estão implantadas sete bolas indicadoras dos seis dias em que Deus criou o mundo e do último dia, o sétimo, descanso da obra. No séc. XVIII sofreu obras de adaptação para residência. Foi reconstruída respeitando a traça primitiva em 1972.
 
Uma porta de acesso ao primeiro piso apresenta uma pequena concavidade que se chama a marca da MEZUZAH, palavra hebraica que significa "ombreira da porta". Esta concavidade destinava-se a guardar um estojo que continha um pequeno pergaminho em que se escreviam algumas das palavras do SHEMA, oração fundamental do culto judaico.
 
Todos as portas são em ogiva que arranca de impostas com arestas vivas, toros e caneluras.
 
in "http://www.cm-castelo-vide.pt"
 

GR41 - Percurso Pedestre, Grande Rota, Castelo de Vide

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GR41 - Grande Rota de Castelo de Vide

Esta Grande Rota circular percorre um território de horizontes amplos e de contornos suaves, ao longo de antigos caminhos rurais murados e estradas asfaltadas.

 
Inicia-se junto à Barragem da Póvoa e, seguindo para norte, atravessa a aldeia de Póvoa e Meadas e extensas áreas de montados bem desenvolvidos. Em áreas mais abertas o pastoreio está presente e podemos apreciar a pacatez dos bovinos e a irreverência das cabras. Ao longo de vários quilómetros vamos ainda conhecer um vasto património megalítico constituído por várias antas e pelo imponente Menir da Meada, mas também por vestígios mais recentes, como sepulturas antropomórficas escavadas na rocha, calçadas e uma "lagareta" da época medieval. Ainda teremos que transpor algumas linhas de água por antigas poldras de granito. Na zona mais a sul desta Grande Rota, passamos junto a Castelo de Vide, intersetando e acompanhando troços de Pequenas Rotas aqui estabelecidas, e cruzando por diversas vezes o inativado Ramal de Cáceres da Linha do Leste. Continuando ainda mais para sul transpomos a Serra de São Paulo e descemos para zonas mais abertas e aplanadas onde ainda se cultivam extensas áreas de cereal.
 
Já próximo do final, o percurso inflete para norte e acompanha as margens da albufeira da Póvoa até ao ponto onde se inicia esta rota.
 
GR41 - Grande Rota de Castelo de Vide [PT] - Download
 
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PR4 - Percurso Pedestre, Barragem da Póvoa e Meadas, Castelo de Vide

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PR4 - Percurso da Barragem da Póvoa e Meadas, Castelo de Vide

 

A construção da Barragem da Póvoa (1927) criou um plano de água com 236 hectares cujo perímetro este percurso, parcialmente, permite percorrer.

Iniciando-se junto à Área de Serviço para Autocaravanas, logo deparamos com a Necrópole da Boa Morte, que nos indicia que o território é rico em sítios arqueológicos. À entrada do paredão da barragem desviamos para visitar o espaço que lhe está a jusante: um moinho hidráulico e um chafurdão testemunham antigas construções rurais e as atividades que aqui se praticavam. No final do paredão passamos a seguir junto à cota que corresponde ao nível de pleno armazenamento da albufeira. Ao passarmos próximo da estrada municipal poderemos encontrar, na sua berma, uma sepultura antropomórfica bem conservada.
 
Mantemo-nos junto da margem até ao ponto em que um observatório de aves nos aguarda. É o momento para tirarmos os binóculos da mochila. A partir daqui afastamo-nos um pouco da albufeira para cruzar uma área de carvalhal onde o granito surge em afloramentos, em pedregulhos soltos ou em pedras toscamente empilhadas em muros. A última parte do percurso decorre em terra batida, finalizando num segundo observatório, no qual aproveitamos para nos despedirmos da barragem e da sua avifauna.
 
VARIANTE PR4.1 CDV
Distância: 2,2km | Duração: 1h
O percurso estende-se, em terreno praticamente plano, pelos recortes de um braço da margem direita da albufeira da Barragem da Póvoa, terminando num ponto defronte ao local de partida.
 
PR4 - Percurso da Barragem da Póvoa e Meadas [PT] - Download
 
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PR2 - Percurso Pedestre, Torrinha, Castelo de Vide

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PR2 - Percurso da Torrinha, Castelo de Vide

 

Do ponto de partida e chegada, junto ao edifício das antigas Termas de Castelo de Vide, avista-se quase toda a zona granítica onde o percurso se vai desenvolver. Por isso, é de antever uma grande descida e uma grande subida.
 
O troço descendente desenvolve-se em trilho e em caminhos ladeados por muros de pedra solta, para além dos quais os terrenos estão densamente arborizados.
 
Cruzaremos pela primeira de quatro vezes o Ramal de Cáceres da Linha do Leste, depois do que poderemos optar por uma derivação que nos levará até à Anta dos Pombais. Antes de cruzarmos a linha pela terceira vez teremos ao nosso lado a Anta do Pincho. Utilizaremos uma pouco movimentada estrada municipal, que depois deixaremos, para passar a utilizar antigos caminhos de pé posto ladeados por muros de pedra. Chegamos em frente da Igreja do Bom Jesus, a partir de onde a encosta nordeste do monte (onde se aloja Castelo de Vide) se inicia.
 
Ao chegar à Estrada da Circunvalação, um troço mais íngreme é o último desafio para um ataque final de conquista da Praça Alta.
 
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PR5 - Percurso Pedestre, Fontes na Vila, Castelo de Vide

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PR5 - Percurso das Fontes na Vila, Castelo de Vide

 

O numeroso conjunto das fontes de Castelo de Vide e da sua envolvente evidencia a riqueza em recursos hídricos desta localidade. Iniciando-se junto ao cemitério, o percurso desenvolve-se pelos espaços mais movimentados da vila permitindo percorrer alguns dos seus espaços mais nobres e descobrir alguns dos seus recantos. Aqui se encontram as fontes mais monumentais e de maior lavor artístico. Segue depois pela zona periurbana mais baixa acompanhando a Ribeira de São João, envolto por terrenos agrícolas de quintas e quintais. Neste troço percebemos que as fontes foram locais que serviam simultaneamente para abastecimento humano, para dar de beber aos gados e também para lavar a roupa. Delas se encaminha água para rega e, no final, a que sobra, sempre encontra o curso de água mais próximo. O percurso contorna Castelo de Vide seguindo por veredas estreitas e muradas e por uma calçada medieval, já quando se dirige novamente para a vila, onde entra no seu núcleo mais antigo por uma das antigas portas damuralha - a Porta de São Pedro - e cruza a rua principal da cidadela muralhada, a Rua Direita. Cruza novamente a muralha saindo pela Porta da Vila e continua de fonte em fonte pela zona da antiga judiaria. O percurso culmina na Fonte da Vila, mas termina percorrendo alguns dos espaços mais nobres da vila.

 

PR5 - Percurso das Fontes na Vila [PT] - Download 

 
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PR3 - Percurso Pedestre, Castelo de Vide, Marvão

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PR3 - Percurso Castelo de Vide - Marvao, Castelo de Vide

É uma ligação histórica entre dois pontos estratégicos: Castelo de Vide e Marvão. Uma travessia secular ao longo de uma paisagem de características rurais e naturais, por antigos caminhos murados, com alguns setores ainda em calçada medieval.

 
O percurso é marcado pela presença de inúmeras pequenas quintas onde predomina a cultura da oliveira e do pastoreio extensivo e onde o chocalhar pontual das ovelhas vai denunciando a presença destes simpáticos ruminantes.
 
De realçar uma importante representação do carvalho-negral que, nesta região, forma bosquetes de elevado valor ecológico. Ao longo destes caminhos rurais encontramos algumas construções características de tempos idos, como antigas fontes, choça, igrejas, uma sepultura escavada na rocha, etc.
 
Os últimos 3km, sempre a subir, representam um desafio à nossa resistência, atenuados pela envolvente paisagística que se perde no horizonte e pela magnífica e bem preservada calçada medieval que atravessa os afamados soutos que dão origem à Castanha de Marvão. A mais de 800m de altitude alcançamos o final do percurso, em frente à Porta de Ródão, a porta da vila de Marvão.
 
PR3 - Percurso Castelo de Vide - Marvão [PT] - Download
 
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PR1 - Percurso Pedestre, Serra de São Paulo, Castelo de Vide

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PR1 - Percurso pela Serra de São Paulo, Castelo de Vide

O percurso inicia-se em Castelo de Vide, junto à Igreja de N. Sr.ª dos Remédios, desenvolvendo-se em suave descida até cruzar as linhas de água que darão origem à Ribeira de S. João. Deixada a zona urbana, sobe-se ao longo da encosta nordeste da Serra de São Paulo. A dado ponto apercebemo-nos do desalinhamento do afloramento de quartzitos que denuncia uma falha geológica com deslizamento oblíquo. Passo a passo aumenta a amplitude das vistas sobre a vila. A Fonte Santa é ponto para descanso e fruição da paisagem. 

 
A partir daqui o percurso utiliza um troço muito bem conservado de calçada medieval, que nos ajuda a atingir o seu ponto culminante: a Ermida de N. Sr.ª da Penha. O local permite a contemplação da paisagem que, de oeste a este, se estende até longínquos horizontes. Aqui, os mais aventureiros podem usufruir de uma via ferrata.
 
Retomamos o percurso em descida pela estrada municipal, mas em breve passamos para uma antiga calçada que nos levará até à Alminha de S. Paulo. Em suave descida atingimos a Fonte Nova, junto da EN246. Com cuidado atravessamos esta via e continuamos até encontrarmos a Ribeira de S. João, que já não é o fio de água que encontrámos na parte inicial do percurso. Iniciamos uma última subida que nos colocará no centro de Castelo de Vide.
 
PR1 - Percurso pela Serra de São Paulo [PT] - Download
 
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